sábado, 26 de novembro de 2011

Simbolismo Brasil / Portugal

Características



Misticismo e espiritualismo: A fuga da realidade leva o poeta simbolista ao mundo espiritual. É uma viagem ao mundo invisível e impalpável do ser humano. Uso de vocabulário litúrgico: antífona, missal, ladainha, hinos, breviários, turíbulos, aras, incensos. 

Falta de clareza: Os poetas achavam que era mais importante sugerir elementos da realidade, sem delineá-los totalmente. A palavra é empregada para ter valor sonoro, não importando muito o significado. 

Subjetivismo: A valorização do “eu” e da “irrealidade”, negada pelos parnasianos, volta a ter importância. 

Musicalidade: Para valorizar os aspectos sonoros das palavras, os poetas não se contentam apenas com a rima. Lançam mão de outros recursos fonéticos tais como: 


> Aliteração: Repetição sequencial de sons consonantais. A sequência de palavras com sons parecidos faz que o leitor menospreze o sentido das palavras para absorver-lhes a sonoridade.

> Assonância: É a semelhança de sons entre vogais de palavras de um poema. 

> Sinestesia: Os poetas, tentando ir além dos significados usuais das palavras, terminam atribuindo qualidade às sensações. As construções parecem absurdas e só ganham sentido dentro de um contexto poético. Vejamos algumas construções sinestésicas: som vermelho, dor amarela, doçura quente, silêncio côncavo. 

Maiúsculas no meio do verso: Os poetas tentam destacar palavras grafando-as com letra maiúscula. 

Cor branca: Principalmente Cruz e Sousa tinha preferência por brancuras e transparências.


Principais Autores - Portugal




Eugênio de Castro nasceu em Coimbra (4 de março de 1869 - 17 de agosto de 1944). Através do livros Oriastas (1890) ele introduziu o estilo simbolista em Portugual. Eugênio de Castro foi professor da faculdade de Coimbra. Ele participava do grupo Os Insubmissos, do qual era líder.
Principais obras: Horas (1891), Interlúdio (1894), Silva (1894), O rei Galaor (1897), O anel de polícrates (1907), entre outros.





Antonio Pereira Nobre (Porto, 16 de Agosto de 1867 — Foz do Douro, 18 de Marco de 1900), mais conhecido como Antonio Nobre, foi um poeta portugues cuja obra se insere nas correntes ultra-romantica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgencia dos valores patrios) da geracao finissecular do seculo XIX portugues.

Principais Obras: Só (1892), Despedidas (1902), Primeiros Versos (1921), entre outros.



Camilo de Almeida Pessanha nasceu no dia 7 de setembro de 1867 na cidade de Coimbra em Portugal. Após formar-se em Direito foi para Macau, na China, onde exerceu a função de Professor. Acometido de Tuberculose e, viciado em ópio, o que contribuiu para o agravamento da doença, retornou várias vezes para a Portugal para tratar da sua saúde.Essas viagens de pouco valeram, uma vez que o poeta faleceu em 1º de março  de 1926 em Macau. Camilo Pessanha que é, sem sombra de dúvidas, o maior e mais autêntico poeta Simbolista português foi fortemente influenciado pela poesia de do poeta francês Verlaine.
 
Principais Obras: Lúbrica (1885),  Clepsidra (1887), Crepuscular (1889)


Principais Autores - Brasil


Afonso Henrique da Costa Guimarães nasceu em Ouro Preto, MG em 1870 e morreu em Mariana, MG, em 1921. Sua poesia desenvolve-se em torno de um misticismo marcado pela morte, que surge como uma inevitabilidade, e é praticamente transformada em objeto de adoração. Formalmente, o autor revela influências árcades e renascentistas, sem cair no formalismo parnasiano. O poeta chegou a explorar a redondilha maior, de longa tradição popular, medieval e romântica, sua obra é rica em recursos como aliterações e sinestesias.
Principais obras: Setenário das dores de Nossa Senhora (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923), entre outros.

PEDRO KILKERRY
Pedro Kilkerry (Salvador BA, 1885 – 1917) formou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da Bahia, em 1913. Na época, já atuava como colaborador das revistas Nova Cruzada, Os Anais, Via Láctea, A Voz do Povo e de vários jornais, entre os quais A Tarde, A Gazeta do Povo e Jornal Moderno, onde publicou a série de crônicas Quotidianas - Kodaks. Foi advogado e escriturário da Repartição de Contabilidade do Tribunal de Contas de Salvador. Poeta simbolista, Kilkerry não publicou livro em vida. Apenas em 1971 ocorreria a publicação póstuma de 36 de seus poemas, no livro ReVisão de Kilkerry, de Augusto de Campos. 

Principais Obras: Nova Cruzada, Os Anais, Cetáceo, Floresta Morta, O Muro, entre outros.

[creditofoto]

Nestor Vítor dos Santos (12 de abril de 1868, Paranaguá, PR) fez os estudos primários em sua cidade natal, Paranaguá (PR). Depois de cursar o secundário no Rio de Janeiro, dedicou-se ao magistério, exercendo-o, primeiro, no Rio, depois em Paris. Na capital francesa, Nestor Vítor foi correspondente de O País e do Correio Paulistano. Ao mesmo tempo, fazia traduções e revisões para a Editora Garnier. De volta ao Rio de Janeiro, retomou o magistério e passou a assinar uma seção de crítica literária, com o pseudônimo de Nunes Vidal, em Os Anais. Mais tarde, seria o crítico titular de O Globo. Faleceu em 13 de outubro de 1932 no Rio de Janeiro, RJ.

Principais Obras: Cruz e Souza (1899), A Hora (1901),Três romancistas do Norte (1915), Farias Brito (1917), A crítica de ontem (1919), entre outros.


Cruz e Souza


João da Cruz e Sousa (1861 - 1898), o lançador do Simbolismo no Brasil, é situado, por alguns estudiosos, junto de Mallarmé e Stefan George, entre os três maiores simbolistas do mundo, formando a "grande tríade harmoniosa". 
Além de ter uma boa apresentação física, era um homem extremamente culto e elogiado por seus mestres. Mas nada disso, para as pessoas da época, superava o fato de ser negro, o que lhe causou sérios problemas. 
Em vida, sofreu muito e não conheceu o sucesso. Mudou-se de Santa Catarina (seu estado natal) para o Rio de Janeiro e, com muito empenho, chegou a ser arquivista da Central do Brasil, cargo que lhe garantia subsistência e não valorizava sequer um décimo de sua capacidade intelectual. Terminou atacado pela "doença dos poetas", a tuberculose, que matou, junto com ele, toda sua família. 
É nesse ambiente de dor que nasce sua incrível obra, onde transparescem a melancolia e a revolta, porém com versos magicamente ricos e sonoros. Arte é a plavra-chave. Arte libertária, ansiosa, criativa, que foge dos padrões métricos sem perder a classe, a musicalidade. Cruz e Sousa é, sem dúvida, um dos maiores expoentes das poesia brasileira. 
Entre suas obras estão Missal, Broquéis, Os Faróis e Últimos Sonetos, todos livros de poesia. 
Segue-se uma delas: 

Violões que Choram 

Ah! plangentes violões dormentes, mornos, 
Soluços ao luar, choros ao vento... 
Tristes perfis, os mais vagos contornos, 
Bocas murmurejantes de lamento. 

Noites de além, remotas, que eu recordo, 
Noites da solidão, noites remotas 
Que nos azuis da fantasia bordo, 
Vou constelando de visões ignotas. 

Sutis palpitações à luz da lua. 
Anseio dos momentos mais saudosos, 
Quando lá choram na deserta rua 
As cordas vivas dos violões chorosos. 

Quando os sons dos violões vão soluçando, 
Quando os sons dos violões nas cordas gemem, 
E vão dilacerando e deliciando, 
Rasgando as almas que nas sombras tremem. 

Harmonias que pungem, que laceram, 
Dedos nervosos e ágeis que percorrem 
Cordas e um mundo de dolências geram, 
Gemidos, prantos, que no espaço morrem... 

E sons soturnos, suspiradas mágoas, 
Mágoas amargas e melancolias, 
No sussurro monótono das águas, 
Noturnamente, entre remagens frias. 

Vozes veladas, veludosas vozes, 
Volúpias dos violões, vozes veladas, 
Vagam nos velhos vórtices velozes 
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas. 
Tudo nas cordas dos violões ecoa 
E vibra e se contorce no ar, convulso... 
Tudo na noite, tudo clama e voa 
Sob a febirl agitação de um pulso. 

Que esses violões nevoentos e tristonhos 
São ilhas de degredo atroz, funéreo, 
Para onde vão, fatigadas no sonho, 
Almas que se abismaram no mistério.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Realismo e Naturalismo

Primeiramente, o que foi o Realismo e o Naturalismo?

O Realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano. Apresenta características que refletem o momento em que surge. É fiel ao representar o mundo exterior, analisa as condições políticas, econômicas e sociais que influenciam os comportamentos individuais e determinam a organização social.

Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX. Este movimento foi uma radicalização do Realismo. 
Sua principal característica era o emprego de temas voltados para a análise do comportamento patológico do ser humano. Baseava-se na observação fiel e científica da realidade, de forma bastante objetiva e detalhada, e também na experiência do indivíduo que, para os autores, era determinada pelo seu ambiente e hereditariedade.

Como esses movimentos surgiram?
(Revolução Industrial)


O Brasil passou por mudanças radicais tanto no campo econômico como no político-social, no período entre 1850 e 1900, embora com profundas diferenças materiais, se comparadas às da Europa. A campanha abolicionista intensifica-se a partir de 1850; a Guerra do Paraguai (1864/70) tem como conseqüência o pensamento republicano – o Partido Republicano foi fundado no ano em que essa guerra acabou –; a Monarquia vive uma vertiginosa decadência. A Lei Áurea, de 1888, não resolveu o problema dos negros, mas criou uma nova realidade. O fim da mão-de-obra escrava e a sua substituição pela mão-de-obra assalariada, então representada pelas levas de imigrantes europeus que vinham trabalhar na lavoura cafeeira, originou uma nova economia voltada para o mercado externo, mas agora sem a estrutura colonialista.
É nesse contexto socio-político-científico que surgem o Realismo e o Naturalismo. A alteração do quadro social e cultural exigia dos escritores outra forma de abordar a realidade: menos idealizada do que a romântica e mais objetiva, crítica e participante. Contudo há semelhanças e diferenças entre essas correntes. As semelhanças residem na objetividade, na luta contra o Romantismo e no gosto por descrições minuciosas.


O Realismo e o Naturalismo no Brasil


O Realismo no Brasil tem como marco inicial a obra Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis. 
Durante o período de passagem do Romantismo para o Realismo, o Brasil sofreu inúmeras mudanças na história econômica, política e social. 

O Realismo encontrou aqui, uma realidade propícia para a ascensão da literatura, já que escritores como Castro Alves e José de Alencar haviam preparado o terreno. O país havia vivenciado fatos importantes como a Guerra do Paraguai (1864 – 1870), a campanha abolicionista, o fortalecimento da economia agrária. 
A queda da escravidão e do Império criou uma nova realidade no país; a vida social e cultural tornou-se mais ativa, ambas influenciadas por ideais europeus: liberalismo, socialismo, positivismo, cientificismo, etc.

O Naturalismo chegou ao Brasil no final do século XIX. Os escritores brasileiros abordaram a realidade social brasileira, destacando a vida nos corticos, o preconceito, a diferenciação social, entre outros temas. O principal representante do naturalismo na literatura brasileira foi Aluísio de Azevedo. Suas principais obras foram: O Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço. Outros escritores brasileiros que merecem destaque: Adolfo Caminha, Inglês de Souza e Raul Pompéia.

Pintura

No Realismo, as obras privilegiam cenas cotidianas de grupos sociais menos favorecidos. O tipo de composição e o uso das cores criam telas pesadas e tristes. Entre os artistas brasileiros, tem maior expressão o realismo burguês, nascido na França. Em vez de trabalhadores, o que se vê nas telas é o cotidiano da burguesia. 

No Naturalismo, a pintura dedica-se a retratar fielmente paisagens urbanas e suburbanas, nas quais os personagens são pessoas comuns. O artista pinta o mundo como o vê, sem as idealizações e distorções feitas pelo realismo para expor posições ideológicas. As obras competem com a fotografia.


Escultura

No Realismo, não se preocupavam com a idealização da realidade, ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiram os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras.

No Naturalismo, os autores exploravam temas como o homossexualismo, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, esculpindo personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano, traços de sua natureza animal.



Principais Autores

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor negro de todos os tempos.
De sua vasta obra, que inclui ainda poesias, peças de teatro e crítica literária, destacam-se o romance e o conto. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, que também se chama Casa de Machado de Assis.

Principais Obras: A Cartomante, O Alienista, Memórias Póstumas de Brás Cubas.



Raul d'Ávila Pompéia nasceu em Angra dos reis, Estado do Rio de janeiro, a 12 de abril de 1863. Após os anos de internato no Colégio Abílio, que lhe inspirariam mais tarde O Ateneu (1888), empreende estudos secundários no Colégio Pedro II. Vem para São paulo e matricula-se na Faculdade de Direito. Transferindo-se para Recife, lá se forma, em 1885. De regresso ao Rio de janeiro, é nomeado para vários cargos públicos, como diretor do Diário Oficial e da Biblioteca Nacional, Também exerce o magistério (Escola Nacional de Belas-Artes), ao mesmo tempo que colabora em jornais e constrói sua obras de ficcionista. Em 1892, por questões de honra, trava duelo com Olavo Bilac. Já nesta altura começam a manifestar-se os sintomas da perturbação mental que o empurrariam ao suicídio, cometido a 25 de dezembro de 1895.

Principal Obra: O Ateneu



Aluísio de Azevedo, considerado o pioneiro do naturalismo no Brasil, o romancista nasceu em São Luís, Maranhão em 14 de abril de 1857.
Quando jovem ele fazia caricaturas e poesias, como colaborador, para jornais e revistas no Rio de Janeiro. Seu primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em 1880. 
Fundador da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras e crítico social, este escritor naturalista foi autor de diversos livros, entre eles estão: O Mulato, que provocou escândalo na época de seu lançamento, Casa de Pensão, que o consagrou e O Cortiço, conhecido com sua obra mais importante. 
Este autor, que não escondia seu inconformismo com a sociedade brasileira e com suas regras, escreveu ainda outros títulos: Condessa Vésper, Girândola de Amores, Filomena Borges, O Coruja, O Homem, O Esqueleto, A Mortalha de Alzira, O livro de uma Sogra e contos como: Demônios.
Durante grande parte de sua vida, Aluísio de Azevedo viveu daquilo que ganhava como escritor, mas ao entrar para a vida diplomática ele abandonou a produção literária. 
Faleceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 21 de janeiro de 1913.

Principais Obras: O Cortiço, O Mulato e Casa de Pensão.




Inglês de Sousa, ou Herculano Marcos Inglês de Sousa, advogado, professor, jornalista, contista e romancista, nasceu em Óbidos, Pará, em 28 de dezembro de 1853. Fez os primeiros estudos no Pará e no Maranhão. Diplomou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1876. Nesse ano publicou dois romances: ‘O Cacaulista’ e ‘História de um Pescador’. Seguiram-se mais dois, todos publicados sob o pseudônimo Luís Dolzani. Com Antônio Carlos Ribeiro de Andrade e Silva publicou, em 1877, a Revista Nacional, de ciências, artes e letras. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, e seu primeiro tesoureiro. Foi presidente das províncias de Sergipe e Espírito Santo. Fixou-se no Rio de Janeiro, como advogado, banqueiro, jornalista e professor de Direito Comercial e Marítimo na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais. Foi presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros. Faleceu no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 1918.
Introduziu o Naturalismo no Brasil, no entanto seus primeiros romances não tiveram boa acolhida. Ficou conhecido com ‘O Missionário’ (1891), que, como toda sua obra, revela influência de Émile Zola. Nesse romance, descreve com fidelidade a vida numa pequena cidade do Pará, revelando grande espírito de observação, amor à natureza e fidelidade a cenas regionais.

Principal Obra: O Missionário



Adolfo Caminha, escritor cearense, um dos principais representantes do naturalismo no Brasil, sua obra, densa, trágica e pouco apreciada na época, é repleta de descrições de perversões e crimes. Adolfo Ferreira Caminha nasceu no dia 29 de maio de 1867 na cidade de Aracati. Ainda na infância se muda com a família para o Rio de Janeiro. Em 1883 ingressa na Marinha de Guerra, chegando ao posto de segundo-tenente. Cinco anos mais tarde se transfere para Fortaleza, onde é obrigado a dar baixa, depois de seqüestrar a esposa de um alferes, com a qual passa a viver. Trabalha como guarda-marinha e começa a escrever. Em 1893 publica A Normalista, romance em que traça um quadro pessimista da vida urbana, "esse acervo de mentiras galantes e torpezas dissimuladas". Vai para os Estados Unidos e, das observações da viagem, resulta No País dos Ianques (1894). No ano seguinte provoca escândalo, mas firma sua reputação literária ao escrever Bom Crioulo , obra na qual aborda a questão do homossexualismo. Colabora também com a imprensa carioca, em jornais como Gazeta de Notícias e Jornal do Comércio. Já tuberculoso, lança o último romance, Tentação, em 1896. Morre no Rio de Janeiro no dia 1º de janeiro de 1897.


Principais Obras: A Normalista e Bom-Crioulo.



Fontes:
http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1851044-realismo-brasil/#ixzz1ZxGRe31D
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/naturalismo.htm
http://blog.clickgratis.com.br/conhecendorealismo/186461/De+que+modo+a+revolu%E7%E3o+industrial+favoreceu+o+surgimento+da+est%E9tica%3F.html
http://www.essencialsites.com.br/Arte.htm
http://rascunhooo.blogspot.com/2007/10/breve-biografia_28.html
http://pt.shvoong.com/books/biography/1659849-ingl%C3%AAs-sousa-vida-obra/#ixzz1a7VLlgyD
http://www.e-biografias.net/biografias/adolfo_caminha.php
http://www.coladaweb.com/literatura/realismo-e-naturalismo

domingo, 18 de setembro de 2011

Romantismo no Brasil


Pintura
A Batalha do Avaí - Pedro Américo
 
As obras dos pintores brasileiros buscavam valorizar o nacionalismo, retratando fatos históricos importantes. Desta forma, os artistas contribuíam para a formação de uma identidade nacional. As obras principais deste período são : A Batalha do Avaí de Pedro Américo e A Batalha de Guararapes de Victor Meirelles.
Arquitetura
Mosteiro de São Bento

Convento de Santa Teresa
 Durante muito tempo as construções brasileiras foram traçadas por engenheiros, arquitetos, decoradores, escultores e mesmo ourives e simples entalhadores, desde que tivessem capacidade de desenho e organização de espaços. Contudo, a construção efetiva dos prédios principais era entregue a um mestre-de-obras capacitado. Registro de nomes nos primeiros séculos ainda são muto raros, como é o caso do frei Macário de São João, que ergueu as igrejas do Convento de Santa Teresa, do Mosteiro de São Bento, e da Santa Casa de Misericórdia de Salvador.
Música
O Guarani - Carlos Gomes
A emoção, o amor e a liberdade de viver são os valores retratados nas músicas desta fase no Brasil. O nacionalismo, nosso folclore e assuntos populares servem de inspiração para os músicos. O Guarani de Carlos Gomes é a obra musical de maior importância desta época.

Literatura
Gonçalves Dias
Álvares de Azevedo
Castro Alves
    
Tradicionalmente se têm apontado três gerações de escritores românticos. Essa divisão, contudo, engloba principalmente os autores de poesia. Os romancistas não se enquadram muito bem nessa divisão, uma vez que suas obras podem apresentar traços de mais de uma geração.

* Primeira geração: nacionalista, indianista e religiosa. Destacam-se os poetas Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.

* Segunda geração: marcado pelo "mal do século", apresenta egocentrismo exarcebada, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Destacam-se os poetas Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. 

* Terceira geração: formada pelo grupo condoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e social. A maior expressão desse grupo é Castro Alves.





Fontes:
Cavalcanti, Nireu. Arquitetura no Brasil. Rede da Memória Virtual Brasileira. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Teatro na Escola

Síndrome da Alienação Parental: Dividindo Eu - Grupo Dionízios 





O teatro apresentado na escola Maestro com o tema "Alienação Parental", no dia 05 de julho de 2011, teve como intenção, de conscientizar pais e filhos de como agir, em caso de separação dos pais e ter uma ideia de reação dos filhos.
Mas o que seria "Alienação Parental"? Com o grupo Dionízios, entendemos que seria a "exclusão" de um determinado membro da família, ou seja, "eliminar" as ações ou não se importar com os sentimentos ou pensamentos do mesmo.
O grupo se apresentou de forma divertida, com vários personagens diferentes do tradicional, além de serem bem cômicos. Conseguiram mexer com os sentimentos de muita gente que vivem, viveram ou que talvez um dia irão passar por isso, pois deixaram uma mensagem forte e muito bonita.

"A alienação parental tem crescido porque as pessoas têm se esquecido dos valores da família. Os filhos são o bem mais preciosos que temos"
Pedro Aleixo Neto



sábado, 9 de julho de 2011

A melhor viagem da minha vida! (2030)

- Papai, preciso fazer uma redação para a escola sobre uma viagem. Qual foi a melhor viagem que você já fez? - perguntou o menino. O pai fechou os olhos e as lembranças invadiram sua mente. O homen sentou-se ao lado do filho no sofá.
- Eu recebi uma carta um dia, mas não era uma carta qualquer. Nem todos podem receber essa carta. E essa carta me dizia para pegar o trem na plataforma 9 3/4, e assim eu fiz. Eu pensei que seria só uma viagem qualquer, mas lá no fundo eu sabia que seria mais que isso, eu sabia que havia coisas grandes por trás dessa viagem, e eu estava certa. Nessa viagem, conheci meus três melhores amigos: Ronald Weasley, Hermione Granger e Harry Potter. Quando o trem parou, eu me encantei pelo que vi. Era um lugar mágico, era único, havia um enorme castelo, bruxos com suas varinhas, e havia magia por todo lado. A partir do momento em que vi aquele castelo, eu sabia que minha vida jamais seria a mesma, e eu estava certo. Sabe que castelo era aquele? Era A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Acredita que havia uma professora que virava um gato? Havia um chapéu, e esse chapéu falava. Quando colocado na sua cabeça, ele dizia a qual casa você iria pertencer. Eu conheci pessoas maravilhosas, aprendi coisas que jamais irei esquecer, aquela foi a melhor viagem da minha vida, e eu já fui pra lá várias vezes, e sempre que sentir saudades posso voltar pra lá.
- Parece incrível, papai. Você pode me contar mais? - perguntou o menino.- Infelizmente não, você tem que descobrir sozinho. - respondeu o pai.- Mas como? Eu posso fazer essa viagem também? - É claro que pode. - o pai se levantou, pegando 7 livros empoeirados na estante e os mostrou para o menino. - Está aqui. - São apenas livros!
- Não, meu filho, não são. Dentro desses livros está a minha vida, a melhor viagem que eu já fiz. Se quiser conhecer mais, pegue-os e vá para Hogwarts, vá para o melhor lugar que já existiu. Você vai aprender muitas coisas, vai amar muitas pessoas, vai rir, vai chorar, e acredite: sua vida nunca mais será a mesma.

Texto feito por Matheus Henrique Dias de siqueira 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pronome - Ela

Ela vai Voltar (Todos os defeitos de uma mulher perfeita)  Charlie Brown Jr.
Charlie Brown Jr.
Minha mente nem sempre tão lúcida é fertil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar
Mas ela vai voltar
Ela não é do tipo de mulher que se entrega na primeira
Mas melhora na segunda e o paraíso é na terceira
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira
Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade
Ela é daquelas que tu gosta na primeira
Se apaixona na segunda e perde a linha na terceira
Ela é discreta e cultua bons livros
E ama os animais, tá ligado eu sou o bicho
Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar
Mas ela vai voltar
Deixa eu te levar pra ver o mundo, baby
Deixa eu te mostrar o melhor que eu posso ser
Deixa eu te levar pra ver o mundo, baby
Deixa eu te mostrar o melhor que eu posso ser
Ela não é do tipo de mulher que se entrega na primeira
Mas melhora na segunda e o paraíso é na terceira
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira
Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade
Ela é daquelas que tu gosta na primeira
Se apaixona na segunda e perde a linha na terceira
Ela é discreta e cultua bons livros
E ama os animais, tá ligado eu sou o bicho
Minha mente nem sempre tão lúcida é fertil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar
Mas ela vai voltar
Fazer da vida o que melhor possa ser
Traçar um rumo novo em direção ao sol
Me sinto muito bem
Quando vejo o pôr do sol
Só pra fazer nascer a lua
Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar
Mas ela vai voltar
Mas ela vai voltar
Mas ela vai voltar



Fonte: http://www.vagalume.com.br/charlie-brown-jr/6-ela-vai-voltar-todos-os-defeitos-de-uma-mulher-perfeita.html#ixzz1RBdUlfH4